Tenho de pagar para publicar um artigo?

 

Quando não é preciso pagar

Quem, por exemplo, submete um artigo a uma revista da UFRJ, como Linguística, Diadorim ou Policromias, as duas  primeiras dos programas de pós-graduação em Linguística e em Letras Vernáculas, respectivamente, a última,  do Laboratório de Estudos do Discurso, Imagem e Som; ou submete um artigo à revista Confluência, do Instituto de Língua Portuguesa, fica com a ideia de que nunca se paga para publicar, que a edição de uma revista é um processo totalmente gratuito.

Como essas revistas, há muitas outras, impressas, impressas e eletrônicas ou apenas eletrônicas para onde se pode mandar um artigo e esperar pelo resultado da avaliação. Aceito ou não o trabalho, o autor não é cobrado. Em comum: esses periódicos estão ligados a instituições sem fins lucrativos.

Trazer a público qualquer revista tem custos, porém. Os editores de publicações que são gratuitas para leitores e autores estão sempre às voltas com orçamentos apertados e pedidos de auxílio a agências como CAPES, CNPq ou a alguma FAP. Não importa que os pareceristas nada cobrem para avaliar um trabalho: há —  pelo menos — os gastos com papel e gráfica e/ou com os recursos para fazer  um site e mantê-lo no ar.

Quando é preciso pagar

Diferentemente das revistas acadêmicas ligadas a instituições de ensino e pesquisa, as revistas acadêmicas de editoras comerciais são um negócio e, como tal, procuram lucro. Elas se sustentam cobrando dos leitores (são as assinaturas) e/ou dos autores (são as taxas de publicação ou taxas de processamento de artigos (ing. Article Processing Charges, APCs).

[Continua]



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